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OS COSMÉTICOS E A NOSSA SAÚDE

Se você está lendo este artigo neste blog é por que se preocupa não só com a estética, mas com sua saúde.

E é óbvio que você em suas andanças pela internet já leu ou recebeu informações sobre a toxicidade de alguns produtos de beleza.

E é, também, muito provável que ficou confusa com informações, frequentemente, desencontradas.

Vou tentar colocar ordem na casa apresentando um panorama sobre os cosméticos e o que parece ser consenso entre os especialistas em saúde.

Antes de tudo, mesmo os textos alarmistas, contendo alguns exageros, estão certos num aspecto: os cosméticos são uma das principais fontes de contaminação por toxinas a que as mulheres se submetem dia após dia.

Mesmo que seus produtos sejam comprados em lojas “naturais” ou tragam em seus rótulos qualquer outro título fruto do marketing.

Aprender a se proteger pode fazer toda a diferença, até por que é sempre bom lembrar que o maior órgão do corpo humano é a pele.

Nós, que vivemos num país tropical temos um grande aliado para nossa saúde: o sol. Principalmente por seu papel na produção de vitamina D. Infelizmente, este mesmo sol é o vilão quando o assunto é a pele.

Sim, pois mesmo que necessitemos de exposição à luz solar seus efeitos sobre a pele, principalmente a longo prazo são incontestáveis.

O segredo está em minimizarmos os efeitos dessa foto-exposição sem adicionarmos mais toxinas ao nosso já combalido corpo.

Digo isso, pois uma das piores coisas que as mulheres (principalmente) fazem é aplicarem um protetor solar.

Sei que a maioria das pessoas acha que está fazendo a coisa certa, mas lhes asseguro que não é tão simples assim.

 

Vitamina D

Por ser um dos principais hormônios que temos circulante em nosso corpo, todos nós deveríamos saber a taxa de vitamina D no sangue.

Os níveis de vitamina D nunca deveriam estar abaixo de 32 ng/mL, e qualquer nível abaixo de 20 ng/mL é considerado um grave estado de deficiência, aumentando o risco de várias doenças e câncer. Mas talvez os níveis ideais estejam bem acima disso: um trabalho recente encontrou a necessidade de manter a vitamina D entre 75 e 200.

Existem 2 testes para definir o nível de vitamina D: 1,25(OH)D e 25(OH)D; é este último o melhor marcador para determinar o status geral de vitamina D no organismo. A vitamina D é muito negligenciada pelos médicos, e sua ação mais a classifica como um hormônio do que propriamente uma vitamina.

Os suplementos de vitamina D são basicamente de 2 tipos: o natural é a vitamina D3 (colecalciferol), a mesma vitamina D que o corpo produz em contato com a luz solar; a sintética é a vitamina D2 (ergocalciferol). Ambas precisam ser convertidas, e com a vitamina D3 isso ocorre 500% mais rápido do que a D2.

Várias células do corpo fazem este conversão, mas é o rim que a faz em quantidade suficiente para distribuir para o resto do corpo.

É ainda muito bom saber os fatores que inibem a ação/absorção da vitamina D: falta de sol, inibidores da bomba de prótons, corticosteroides, excesso de cereais na alimentação e anticonvulsivantes.

Isso sem contar as ideias contidas no controverso Protocolo Marshall.

Caminhar ou simplesmente tomar o sol da manhã é uma boa opção, mas lembre-se, sem protetor solar, que bloqueia a produção de vitamina D pela pele.

 

Protetor Solar: devo usar?

Por mais estranho que possa parecer a dúvida é pertinente.

Se seu objetivo é se proteger do dano causado pelos raios solares necessita de proteção contra os raios ultravioletas, mas nem todos.

A luz ultravioleta vem do sol em dois principais comprimentos de onda: UVA (ultraviolet-A) e UVB (ultraviolet-B).

UVB é a forma “boa”, por ajudar a pele a produzir vitamina D. Sua incidência é baixa pela manhã e à tarde, tendo seu pico máximo por volta do meio-dia.

Já o UVA é considerada forma “má”, por penetrar mais profundamente na pele e provocar maior produção de radicais livres e dano celular.

E o pior, os raios UVA nos atingem de forma constante durante todo o dia, o ano todo, mesmo num dia sem sol.

Agora você entende por que ficou vermelha naquele dia nublado: é o efeito da penetração do UVA.

E aqui vai o primeiro alerta: se você usa um protetor solar sem proteção adequada aos raios UVA está jogando dinheiro fora… e o pior, achando que está protegida.

 

Vamos explorar melhor esta questão:

Embora os riscos da exposição solar sejam frequentemente exagerados, qualquer pessoa que já teve uma queimadura pelo sol sabe que ele, verdadeiramente, danifica a pele. O problema é a maioria dos protetores solares protegem apenas contra os raios UVB, isto é, aqueles que produzem a benéfica e protetora vitamina D.

Ambos os tipos de raios (UVA e UVB) podem causar queimadura, embora o UVB possa provocar isso mais rapidamente. O UVA, entretanto, penetra a pele mais profundamente, tornando-se assim, um fator muito mais importante no fotoenvelhecimento, rugas e câncer de pele.

Os raios ultravioleta A e B (UVA e UVB) são fundamentais para a saúde, mas é seu excesso que pode causar danos.

É por essa razão que eu não sou um fã incondicional do uso de protetores solares cotidianamente. Antes de mais nada, ele bloqueia a produção natural de vitamina D pela pele.

A segunda razão é a de que a pessoa que passa um protetor solar acredita estar protegida e acaba por ficar no sol mais tempo do que deveria.

E é por isso que, desde o aparecimento dos protetores solares na década de 1980, não houve nenhuma diminuição na incidência (na verdade, aumentou) de câncer de pele.

As pessoas continuam morrendo dos cânceres mais agressivos tanto quanto morriam há 50 anos.

A mais pura verdade é que os protetores solares previnem os tipos de câncer mais comuns: carcinoma de células basais e carcinoma de células escamosas. Apesar de não serem inofensivos, raramente são fatais, mas para o melanoma, de longe o tipo mais grave de câncer de pele, os protetores solares não oferecem qualquer proteção.   

O mais provável é que a causa esteja ligada à exposição aos raios UVA. Na Europa, por exemplo, um fator de proteção UVA (PPD, de persistent pigment darkening ou índice de pigmentação persistente) de um produto deve ser, no mínimo, 1/3 do fator de proteção UVB (FPS).  No Brasil, a minoria bloqueia UVA e se o faz, faz em quantidades ínfimas. Quer dizer, você usa um protetor pensando estar protegido, mas as camadas mais profundas da pele estão fritando.

Outro erro comum é achar que é necessário usar um FPS (fator de proteção solar) elevado para se proteger adequadamente. Um FPS 15 absorve 93,3% dos raios UVB, enquanto um FPS 30, 96,7%, e um FPS 50, 98%. O FPS dobrou e mais do que triplicou, mas o índice de absorção aumentou apenas 3,4 e 4,7 pontos percentuais, respectivamente.

Quer mais um erro na recomendação de passar protetor antes de sair de casa? Na verdade, você precisa de pelo menos 20 minutos de sol sem proteção para produzir vitamina D. O correto, portanto, é ficar exposto ao sol até que a pele comece a ficar vermelha, para só então, aplicar a proteção.

 

E você acha que terminou a comédia de erros?

Não! Eis mais uma recomendação que poucos fazem: assim que você volta do passeio ao sol, não deveria tomar banho. Quer dizer, pelo menos, não deve aplicar sabão no corpo. Como a vitamina D é produzida pela pele e é lipossolúvel, ela necessita daquela camada de óleo para ser absorvida adequadamente.

Por isso, vai aqui minha sugestão: tome um banho não muito quente e não passe sabão ou esfregue a pele antes de 12 horas. Lave apenas as partes íntimas e evite esfregar a toalha vigorosamente. Pode parecer estranho, mas sua saúde agradece.

E para terminar as recomendações pouco convencionais, a melhor hora para tomar sol e produzir vitamina D em níveis adequados é por volta do meio-dia, a hora onde a incidência de UVB é maior, e não naquele solzinho fraquinho da manhã ou da tarde.

Quem vive em regiões próximas à Linha do Equador não tem tanto com o que se preocupar, mas aqueles que vivem em latitudes mais altas talvez não produzam vitamina D suficiente mesmo nos dias ensolarados.

A luz ultravioleta B (UVB) – aquele tipo necessário para a produção de vitamina D pela pele – varia dramaticamente de intensidade com a localização geográfica, época do ano, hora do dia, grau de nebulosidade etc.

Isso significa que, muitas vezes, você pode até achar que está produzindo vitamina D suficiente num belo dia ao ar livre, mas pode não estar. Precisamos de 290 a 300 nm (comprimento de onda) de UVB para produzir vitamina D, algo que pode acontecer somente no meio do dia nas latitudes maiores.

A cor da pele também tem sua influência: cor escura (alta pigmentação) significa menos síntese de vitamina D por minuto de exposição à luz UVB.

Sob ótimas circunstâncias, nossa pele sintetiza entre 10.000 e 20.000 UI de vitamina D em 30 minutos. Pessoas que não vivem em locais ensolarados, que evitam a luz solar ou que somente saem à rua com protetores solares possuem níveis perigosamente baixos de vitamina D circulante em seu sangue.

Para corroborar com esta tese, as taxas de câncer de todos os tipos (não só de pele) são mais elevadas em países com baixa exposição solar. O mesmo ocorre com doenças graves, como esclerose múltipla. Vitamina D baixa no sangue é igual a maior mortalidade e por maior acometimento a todos os tipos de doenças.

Por isso, o ideal seria não usar protetor solar de espécie alguma. E também deveria ficar exposto ao sol o tempo suficiente para sua pele ficar vermelha e produzir vitamina D. Depois disso, voltar para casa e não tomar banho completo. Qualquer exposição adicional traz riscos e nenhum benefício à sua saúde.

Mas existem situações onde necessitamos ficar expostos por mais tempo e a proteção se torna obrigatória.

A maneira mais simples de se proteger do excesso de sol é… vestir uma roupa. Sim, as roupas providenciam uma proteção solar equivalente ao uso de um FPS 15. Ficar embaixo do guarda-sol também é uma estratégia adequada.

Se isto não for o suficiente, é necessário o uso de um protetor solar seguro e eficaz.

Parece fácil, mas o uso de protetores solares convencionais acaba por introduzir em seu corpo uma carga absurda de toxinas que, na verdade, aceleram o câncer de pele e, por chegarem à corrente sanguínea, produzem efeitos tóxicos sistêmicos, incluindo desequilíbrio hormonal.

O protetor solar ideal seria aquele que não contém derivados de petróleo (petroderivados), que utilizam como ingredientes ativos óxido de zinco e dióxido de titânio. Também não deve conter vitamina A ou seus derivados, como retinol e retinilpalmitato.

Pode parecer esquisito, mas a vitamina A é um aditivo perigoso. A indústria a usa por ser um antioxidante que deveria retardar o envelhecimento da pele. Entretanto, o Environmental Working Group identificou que alguns tumores e lesões em animais de laboratório aumentam sua taxa de desenvolvimento em até 21% quando se usa um creme contendo vitamina A do que os que não a contém. Mesmo que não se tenha nada provado quanto ao uso em humanos, esses resultados mostram que é prudente evitá-los. A não ser que você tenha o desejo de ser cobaia.

E não são somente os protetores solares os vilões. Tudo aquilo que é aplicado na pele, nos cabelos, nas unhas… enfim, todos os produtos de beleza trazem risco potencial para nossa saúde.

 

O Risco ao Usar Cosméticos de Beleza

A indústria se defende dizendo que essas substâncias estão em pequenas quantidades e que não causariam problemas maiores.

Na verdade, apesar de estarem realmente em pequenas quantidades, fica cada vez mais claro que sua toxicidade ocorre por dois fatores concomitantes: uso cotidiano e efeito sinérgico.

Produtos de beleza são usados de forma contínua, isto é, todos os dias: xampus, cremes, maquiagem, hidratantes etc.

Isto significa que você usa em seu corpo um produto que contém toxinas em pequena quantidade, mas que vão se acumulando progressivamente.

Seu corpo possui uma maquinaria enzimática que foi desenvolvida ao longo de milhões de anos, baseado no tipo de substâncias que entramos em contato ao longo de nossa história na Terra.

Só que o desenvolvimento da indústria química atual nos faz entrar em contato com substâncias que nunca existiram antes e que não existem na natureza.

Se não são adequadamente metabolizadas e eliminadas acabam se acumulando em nosso corpo. E é esse efeito acumulativo que traz riscos potenciais.

A outra questão envolvida e que a máxima de que “o todo é maior do que a soma das partes” cabe bem aqui.

O corpo pode até conseguir lidar com pequenas quantidades de uma toxina, mas um produto de beleza contém muitas “pequenas quantidades” juntas.

E uma acaba por potencializar o efeito tóxico da outra.

Sim, minha amiga – digo amiga, pois os homens sofrem também, mas em menor proporção.

Não sei por vocês, mas imaginem uma criança que pinta a unha ou usa maquiagem:

com que idade ela começa a usar produtos de maquiagem e beleza? 14? 15? 18? 20?

Não importa a data correta.

Agora pense comigo: quando ela irá para de usar estes produtos? 60? 70? 80? 90?

É uma vida inteira acumulando “pequenas” quantidades de inúmeros produtos químicos.

Esta é a razão principal deste artigo: alertá-la para que possa se defender e minimizar a exposição às toxinas e outras substâncias.

Vou classificá-las em dois grupos:

 

  1. Estrogênio sintético

Muitas das toxinas encontradas em nosso sangue foram absorvidas do meio ambiente; consequentemente, muitas vezes somos os responsáveis por este autoenvenenamento.

A maior parte dos produtos de beleza, maquiagem, perfumes, cremes (sem contar os para lavar as roupas, limpar a casa e até mesmo aquele cheirinho de carro novo) possuem substâncias químicas que rompem o balanço hormonal e afetam negativamente o sistema endócrino.

Estas substâncias recebem o nome de disruptores endócrinos, disruptores ambientais ou xenohormônios.

O radical “xeno” quer dizer “estranho”. Elas podem se acumular no organismo, levando ao desequilíbrio hormonal.

A grande maioria destes pseudo-hormônios possui ação semelhante ao estrogênio, o hormônio feminino produzido, principalmente, pelos ovários.

No meu livro Ecologia Celular descrevi este problema assim:

Você pode estar se perguntando: por que simplesmente não acabamos com essas substâncias químicas desintegradoras? O professor Louis Guillette, da Universidade da Flórida, pergunta: Deveríamos ficar aborrecidos? Acho que deveríamos ficar profundamente aborrecidos. Penso que deveríamos estar gritando nas ruas.

O ideal seria controlar a indústria química, algo que está sendo tentado na Europa, onde tramita no Parlamento Europeu o projeto de lei REACH (siglas em inglês de Registro, Avaliação e Autorização de Químicos). É uma questão sensível já que 86% dos 2.500 produtos químicos mais usados carecem de informação pública sobre sua segurança. A própria Agência Europeia do Meio Ambiente reconheceu, em 1998, que “a exposição generalizada em baixas doses de substâncias químicas pode causar danos, possivelmente irreversíveis, especialmente a grupos vulneráveis como crianças e mulheres grávidas”.

A realidade é que não devemos aguardar uma ação política em grande escala. Esses agentes químicos encontram-se ao nosso redor, na nossa alimentação, na água, no ar e nos produtos industrializados e a nossa única opção é decidirmos por nossa própria conta, como consumidores esclarecidos.

Hoje, cerca de 80.000 produtos químicos estão em uso comercial e a cada 20 minutos a indústria coloca mais um no mercado. Por isso, alguns indivíduos contêm mais de 500 destas substâncias em seus próprios corpos.

O The Mount Sinai School of Medicine, de Nova Iorque, testou o sangue e a urina de alguns voluntários e encontrou 167 componentes químicos industriais, numa média de 91 componentes por pessoa. Destes 167 componentes químicos, 76 são reconhecidamente causadores de câncer em humanos, 94 são tóxicos ao cérebro e ao sistema nervoso, 82 afetam a respiração e os pulmões, 86 afetam o sistema hormonal e 79 provocam defeitos congênitos e/ou distúrbios no desenvolvimento da criança.

Mas, não apenas os adultos são afetados. O quadro é tão estarrecedor que outro estudo conduzido pelo Environmental Working Group, nos Estados Unidos, analisando o cordão umbilical de recém-nascidos mostra que eles já nascem contaminados. Foram encontradas 287 substâncias químicas, em média, no sangue de cada bebê: mercúrio (neurotóxico), dibenzodioxinas e dibenzofuranos polibromados (retardantes da propagação do fogo), DDT e clordano (pesticidas), a substância PFOA (presente nos revestimentos antiaderentes), e outros compostos químicos usados para fazer mamadeiras, embalagem de comida e outros produtos que nunca tiveram seus efeitos na saúde totalmente avaliados. O sangue do cordão umbilical reflete aquilo que a mãe passa para o bebê pela placenta e pode significar que essas substâncias chegaram à mãe pela respiração ou pela contaminação dos alimentos.

Outros pesquisadores vão pelo mesmo caminho: Margareth Schlumpf e suas colegas do Instituto de Farmacologia e Toxicologia da Universidade de Zürich, Suíça, detectaram de que muitos dos produtos químicos, largamente utilizados em filtros solares, mimetizam os efeitos dos estrogênios e alavancam anormalidades comportamentais em ratos.

Elas testaram seis produtos químicos comuns utilizados em filtros solares, batons e cosméticos faciais. Cinco dos seis testados – benzofenona-3 (BP3); homosalato; 4-metil-benzilideno-cânfora (4-MBC); octil-metoxicinamato e octil-dimetil-PABA – comportaram-se como estrogênios fortes em testes de laboratório, estimulando as células cancerígenas a crescerem mais rapidamente. Somente um dos produtos químicos, denominado butil-metoxidibenzoilmetano (B-MDM), mostrou-se não ativo. 

Um produto químico muito comum em filtros solares, o 4-MBC, apresentou forte correlação com mioma uterino e endometriose, quando misturado com óleo de oliva e aplicado na pele de ratos. “Foi assustador porque utilizamos concentrações presentes na média dos filtros solares”, disse Schlumpf.

Não é difícil encontrar uma correlação entre o uso de cosméticos e o desequilíbrio hormonal que encontro hoje em mulheres antes dos 40 anos. A maioria está num quadro que o John Lee chama de dominância estrogênica.

 

  1. Substâncias com nomes estranhos

 

Cada vez que você aplica em seu corpo um produto de beleza que não seja livre de petroderivados está introduzindo na corrente sanguínea, coisas com nomes estranhos. Uma leitura dos ingredientes revelará nomes impronunciáveis, como avobenzona, homosalato, octisalato, octocrileno, oxibenzona, octinoxate…

E por que estão lá? Por que são baratos, acessíveis à indústria e são fáceis de diluir. E também por culpa dos consumidores, que preferem produtos com cheirinho, com cor agradável, que espalhem facilmente… Sim, queridas, a indústria sempre vai na direção daquilo que consumidores querem, mesmo que tenha de omitir que esses confortos são potencialmente perigosos.

Os parabenos, por exemplo, são usados em quase todos os produtos de beleza como conservante. Ele está presente, tanto nos industrializados, quanto nos manipulados em farmácias (exceto quando indicado) e comprados em lojinhas de produtos “naturais”.  São disruptores hormonais e estão ligados ao câncer.

Os óleos minerais, parafina e petrolato são derivados de petróleo que recobrem a pele com uma fina camada de semelhante ao plástico, o que fecha os poros e impede a eliminação de toxinas. Provocam o envelhecimento precoce da pele e, por conta disso, está ligado ao câncer.

O lauril sulfato de sódio (SLS) é encontrado em quase todos os produtos de beleza e higiene pessoal e é responsável por quebrar a camada de gordura que recobre a pele ressecando-a e provocando seu envelhecimento precoce.

Ele é usado para fazer com que o produto seja rapidamente absorvido e deixar a pele seca logo após a aplicação. Entretanto, por quebrar a barreira protetora de gordura, acaba permitindo a absorção de outras substâncias químicas.

Pode induzir ao câncer pelo risco de se transformar em nitrosamina, um potente carcinogênico. Por conta de sua toxicidade, a indústria procura substituí-lo por seu primo um pouco menos tóxico, o lauril éter (laureth) sulfato de sódio (SLES).

A acrilamida é encontrada na maioria dos cremes faciais e está ligada aos tumores mamários. O propilenoglicol é um carreador para fragrâncias oleosas que provoca irritação da pele e dermatite e está ligado a problemas de fígado e rins.

O fenol (ácido carbólico) pode provocar paralisia respiratória e levar à morte, mas mesmo assim está presente em muitas loções e cremes. O dioxano está escondido em ingredientes como o polietilenoglicol (PEG), polisorbato, alcoóis etoxilados…; é facilmente absorvido pela pele e, por ser volátil, pela mucosa nasal e respiração (é uma péssima ideia aplicar produtos contendo dioxano em seu rosto).

O tolueno está presente em virtualmente todos os produtos com cheirinho (mesmo naquele delicioso perfume francês) escondido atrás do singelo nome de fragrância. A exposição crônica ao tolueno provoca anemia, diminui a contagem de hemácias, lesiona o fígado e pode afetar o desenvolvimento do feto ainda no útero. 

Os ftalatos estão presentes em mais de 75% das embalagens plásticas e ligados à má formação congênita no sistema reprodutor de meninos e diminuição da motilidade de espermatozoides em adultos. Não estão no produto em si, mas acabam vazando da parede das embalagens para o produto que você vai aplicar na pele.

A metilisotiazolinona (MIT) e o triclosan são largamente utilizados em produtos com ação antibacteriana (xampus, sabão para lavar as mãos, pastas de dente), mas pode provocar efeitos danosos no sistema nervoso. Além disso, há indícios de que o uso destes produtos bactericidas provocam reações alérgicas (rinite, tosse crônica, irritação na garganta).

Entenda o risco potencial de aplicar estas substâncias em seu corpo, não só por que a pele é o nosso maior órgão, mas também é o mais fino: menos de 1 milímetro nos separa de uma infinidade de toxinas.

Para piorar a situação, nossa pele é altamente permeável e permite que muitas substâncias atinjam diretamente a corrente sanguínea e alcancem lugares distantes em nosso corpo.

A quantidade de toxinas a que algumas pessoas estão expostas cotidianamente é como brincar de roleta russa. Uma mulher que use maquiagem todos os dias absorve mais de 2 quilos de aditivos químicos ao ano.

É por isso que se diz que só deveríamos aplicar em nosso corpo aquilo que podemos comer!

 

E o Que Faço com Minha Pele?

Antes de qualquer ação mirabolante, o que você necessita é de água. Beber água em quantidades adequadas é o principal fator antirressecamento da pele. No inverno, há a tendência de se beber menos água e as pessoas confundem isso como ação exclusiva do frio.

Mas cuidado com o tipo de água que vai consumir.

Não fume! Não há produto de beleza que reverta a ação do tabaco na pele. Dá para saber quem é ou não fumante de longa data apenas olhando para seu rosto.

Outro hábito que mantém sua pele com aspecto saudável é consumir alimentos ricos em ômega-3. Uma dieta rica em alimentos saudáveis providencia uma excelente fonte de antioxidantes naturais, que protegem sua pele de dentro para fora.

Banhos de imersão com água morna adicionado de sais de dolomita são excelentes para hidratar a pele, sem o risco de ressecá-la com sais de banho ou sabonetes que produzem ainda mais ressecamento e descamação.

Um efeito hidratante excelente pode ser obtido com o uso de óleo de coco, de babaçu, de gergelim ou de amêndoas. Não pode ser óleo mineral, mas o óleo obtido de prensagem a frio, sem refino. Quer uma sugestão? Procure os óleos da Vital Atman.

Esses óleos também podem ser usados para remover resíduos de maquiagem antes de ir para a cama. Assim você tem certeza de que sua pele irá descansar e se revitalizar durante o sono.

E por que o foco em produtos orgânicos? Por ser a melhor opção para evitar que você aplique em sua pele produtos que você nem imagina (ou que foram intencionalmente escondidos de você) que podem prejudicar sua saúde.

Evite confiar cegamente em produtos que se dizem “naturais”, mesmo que tragam nomes de pessoas ou spas famosos. Existem empresas que trabalham no ramo da saúde e beleza, outras querem apenas ganhar dinheiro no ramo de saúde e beleza. Há uma grande diferença entre essas duas estratégias de negócio.

Não é fácil! No mercado, existem mais de 10.000 produtos cosméticos e de higiene pessoal e 99% deles possui um ou mais ingredientes que nunca foram avaliados como sendo seguros para uso humano.

Um consumidor consciente não cai no canto da sereia da indústria química. Ele sabe, por exemplo, que alguns termos são usados para confundir os mais desavisados:

 

  • “Para Uso Profissional”: esta frase permite que as empresas retirem algumas substâncias químicas dos seus rótulos.

 

  • “Hipoalergênico”: nenhum teste é necessário para a empresa anunciar que um produto é “hipoalergênico” ou “para peles sensíveis”. Não há nenhuma regulamentação que diga que a empresa deve provar sua alegação. Usualmente, quando a empresa diz “dermatologicamente testado”, significa que ela raspou uma pequena área da pele de um coelho, aplicou o produto e esperou para ver se ficou vermelho; se não ficou, pronto: pode colocar o frase no rótulo.

 

  • “Aprovado pela Associação X”: cuidado, as associações cobram para que os produtos exibam seu selo de qualidade. E nem sempre os critérios são claros. Na dúvida, entre em contato com a associação que aprovou o produto e peça maiores informações sobre como eles chegaram à conclusão de que era seguro.

 

  • “Natural” ou “Feito com Ingredientes Naturais”: para poder colocar esta frase em um produto, basta que um dos ingredientes (nem precisa ser o ativo) seja natural. Ele pode estar carregado de substâncias químicas perigosas, mas pode receber o nome natural se houver um único ingrediente natural.

 

Nem tão Sexy Assim…

Como você pôde perceber, os cosméticos possuem um risco inerente que não pode ser ignorado.

Por exemplo, o Environmental Working Group  produz um relatório periódico analisando produtos de beleza de acordo com seus componentes. Em 2007, em mais de 60% de 33 marcas de batons continham níveis surpreendentemente altos de chumbo. Um terço deles continha mais chumbo do que é permitido (0,1 ppm) pela legislação norte-americana para balas e doces.

Considerando que alguém compra um batom para ser usado nos lábios… várias vezes ao dia… é ou não é um contrassenso?

E o que dizer sobre o hábito de pintar os cabelos?

Mesmo as mulheres preocupadas com a saúde, com um estilo de vida saudável, que defendem o meio ambiente e os animais justificam o uso de coloração para os cabelos para “cobrir os cabelos brancos”. Bem, falei mulheres por ser a maioria, mas calcula-se que, no Brasil, 15% dos homens acima dos 40 anos também pintam o cabelo.

E não adianta se enganar dizendo para si mesma que pintar os cabelos a cada 4 ou 6 semanas é seguro.

O couro cabeludo é altamente vascularizado e, por isso mesmo, capaz de absorver mais prontamente as toxinas das tinturas e distribuí-las através do corpo todo.

De novo, o Environmental Working Group possui em seu banco de dados 945 corantes e tonalizantes para o cabelo e menos de 50 são considerados seguros.

O restante possui em sua composição toxinas ligadas ao câncer, alterações no desenvolvimento sexual e reprodutivo, neurotoxicidade, alterações imunológicas, agressão a órgãos ou sistemas, além dos mais comuns: alergias e irritação que atingem os olhos, pele e pulmões.

Para ser mais específico, é provável que dentre os ingredientes do produto que você usa existam coisas como:

  • parafenilenediamina (PPD) e tetrahidro-6-nitroquinoxalina (ambos cancerígenos e responsáveis por danos no material genético de animais);
  • alcatrão (presente em 71% das tinturas de cabelo; além de ser carcinogênico, mulheres expostas possuem 25% mais chance de desenvolver leucemia);
  • formaldeído ou formol (cuja legislação tem tentado banir dos produtos para cabelos nos últimos anos, por ser um conservante ligado ao câncer, e à toxicidade para o sistema reprodutivo e o desenvolvimento fetal);
  • DMDM Hidantoína ou dimetilhidantoína (outro conservante conhecido por sua toxicidade ao sistema nervoso que é banido de outros países, como o Japão)…

A lista pode ficar interminável se eu relatar tudo o que pode conter nesses produtos.

Isso sem contar que a indústria (que não é boba) esconde seus ingredientes em nomes diferentes ou números.

O caso da DMDM Hidantoína que falei acima é emblemático: algumas empresas dizem que não contém formol no produto, mas adivinhem qual é o produto liberado pela ação dela? Acertou quem disse FORMOL.

Interessante, não? A indústria não é boba, mas quer nos fazer de bobos.

Não é à toa que mulheres que usam tintura pelo menos uma vez ao mês possuem uma chance duas vezes maior de desenvolver câncer de bexiga do que aquelas que não pintam o cabelo. Outro estudo identificou que mulheres que pintam o cabelo por mais de 20 anos dobram o risco de desenvolver artrite reumatoide.

 

O que fazer então?

Não posso negar: poucas pessoas se sentem tranquilas com a mudança de aparência que acompanha o envelhecimento.

Mesmo aquelas que não se importam tanto acabam concordando que não estão preparadas para os cabelos brancos.

Amigos e familiares nem sempre ajudam neste ponto.

Independente de trabalhos científicos é importante que você saiba que a toxicidade pode aumentar ou diminuir na dependência do tipo de tintura e sua composição química. Existem basicamente 4 tipos de tinturas:

  • Temporária: Adiciona cor sem mudar radicalmente a cor natural dos cabelos. A tinta contém pequenas moléculas coloridas que entram pela cutícula do cabelo, ou na camada externa, e penetram no fio. Elas não interagem com os pigmentos naturais. E uma vez que as moléculas são pequenas, elas saem dos fios depois de várias lavagens, deixando o cabelo como era antes do tratamento. Esse nível geralmente dura poucas lavagens, cobrindo 50% das partes grisalhas, realçando a cor natural e não deixando nenhum vestígio. Essa coloração não vai clarear a cor de seu cabelo, porque não contém amônia ou peróxido.

Dica: é a mais comum das tinturas e a escolhida por quem quer mudar temporariamente a cor de seus cabelos. Vêm normalmente na forma de cremes, géis, mousses e sprays.  Como não penetram ou modificam a estrutura do cabelo são as escolhas mais seguras e menos agressivas à sua saúde.

  • Semipermanente – esse produto tem maior duração, resistindo um pouco mais às lavagens. Nesse processo, as moléculas de pré-coloração penetram na cutícula e penetram parcialmente no fio, no qual se associam para criar moléculas de coloração de tamanho médio. Seu tamanho maior significa que elas vão demorar mais a sair. Esses produtos não contêm amônia e, por isso, o pigmento natural não pode ser clareado. Também cobre as partes grisalhas. As cores temporárias ou semipermanentes podem ficar definitivas em cabelos com permanente ou já coloridos.

Dica: Um pouco mais invasivo do que as cores temporárias, mas ainda seguro, mesmo com a adição de peróxidos.

 

  • Permanente – isso é o que você precisa para uma mudança de cor mais significativa; de preto para loiro você ainda vai precisar passar por um processo de clareamento duplo e é bom que seja feito por um profissional. Nesse nível, tanto a amônia quanto o peróxido são usados. Pequenas moléculas penetram totalmente no córtex, onde reagem e crescem a um tamanho que não podem ser tiradas. Mas lembre-se que seu cabelo vai crescer com o passar do tempo. Esse produto age para clarear o pigmento natural do cabelo, formando uma nova base, para depois aplicar uma nova cor permanente. O resultado final é a combinação do pigmento natural de seu cabelo e da nova tonalidade escolhida. Isso significa que a mesma cor pode ter nuances diferentes em cabelos diferentes; é por isso que o “teste de mecha” é tão importante. Os retoques a cada 4 ou 6 semanas são geralmente necessários para eliminar as raízes – a cor natural de seu cabelo que começa a aparecer alguns centímetros todo o mês.

 

Dica: Definitivamente, é a pior maneira de pintar os cabelos. Para que a tintura se fixe ao fio, uma miríade de produtos químicos é utilizada. As colorações por oxidação necessitam de intermediários, como o PPD e peróxido de hidrogênio (água oxigenada) para oxidação, o que provoca o inchamento da cutícula do cabelo, permitindo que a tinta penetre no fio. Uma vez lá dentro, o agente destrói o pigmento natural (melanina) e substitui pela nova cor.

Já as colorações progressivas faz a mesma coisa, só que gradualmente.

Sua ação é devido ao acetato de chumbo, que é facilmente absorvida pelo fio e reage com a estrutura do cabelo. Com o tempo, ele substitui a cor natural pela nova cor. Apesar de banida na Europa e Japão, nos EUA e no Brasil, ele é permitido pela legislação, que a considera segura para uso no couro cabeludo. Cabe a você decidir se confia nos órgãos sanitários.

O clareamento não é tecnicamente uma tintura, pois consiste numa reação química de oxirredução. A água oxigenada é dissolvida em solução com amônia em pH básico. Isso degrada as cadeias de melanina (que dão cor ao cabelo) produzindo moléculas menores e de coloração menos intensa. Em compensação é o processo que mais destrói os cabelos, pela quebra das proteínas, tornando-os mais fracos e quebradiços.

Felizmente, existem opções mais seguras para colorir os cabelos, com menor impacto sobre sua saúde a ao meio ambiente. A primeira regra a ser lembrada é que nenhuma coloração pode dar jeito num corte de cabelo ruim.

A segunda regra é garantir a saúde de seus cabelos: isso inclui desde cuidar do couro cabeludo, quanto avaliar condições clínicas que possam contribuir para sua queda ou perda da viçosidade: hipotiroidismo, uso de alguns anti-hipertensivos (betabloqueadores), dermatite seborreica, desequilíbrio hormonal etc.

Com essas simples recomendações a coloração passa a ser um complemento, não a salvação da sua aparência.

De uma maneira geral, quanto mais permanente a coloração, mais tóxico é o produto; semipermanentes e colorações temporárias não muito menos tóxicas. A cor preta ou marrom escuro são mais tóxicas do que avermelhado ou louro.

Henas e corantes vegetais são muito menos tóxicos do que colorações químicas.

Se sua opção é por coloração permanente, tenha em mente que é mais seguro colorir seus cabelos num salão de beleza do que em seu banheiro: é mais ventilado e a colorista raramente atinge o couro cabeludo.

Entretanto, a maneira mais segura é você levar seu próprio produto para que seja aplicado no salão. Procure, também, um salão que tenha espaços especiais para coloração e evite aqueles onde haja muitas pessoas colorindo os cabelos ao mesmo tempo.

Assim, você garante não ficar inalando as toxinas pela respiração. Para as colorações menos agressivas, pode ser mais barato e conveniente fazer as aplicações em sua própria casa.  

As henas são bastante seguras, além de proteger os fios do contato com o ambiente, mas fique atenta para não ser enganada. Escolha uma que não contenha PPD (para-fenilenodiamina), amônia, metais pesados, pesticidas e outros químicos.

Você também pode preferir usar um produto não agressivo ao meio ambiente e não testado em animais. E além das henas, existem produtos baseados em outros extratos vegetais que também são seguros.

Este é um mercado que só tende a crescer no Brasil e se você fizer sua parte a velocidade de sua implantação será muito maior.

 

Em resumo:

Assim, a atitude mais saudável é limitar sua exposição a todos os produtos químicos tanto quanto possível. Isto inclui rever seus conceitos sobre pintar os cabelos e tentar parecer mais jovem do que você realmente é.

Volto a insistir, você não deveria colocar em seu corpo nada que não possa ingerir.

E se você está grávida ou amamentando, por favor, afaste-se desse tipo de produto: o impacto sobre a saúde de seu filho pode ser devastador.

Se mesmo depois de saber o que está em jogo, você ainda assim está determinada a usar uma coloração, pelo menos siga as dicas abaixo:

 

  1. Ao pintar os cabelos, evite as tinturas mais escuras (preto, marrom escuro). Os componentes químicos são virtualmente semelhantes, mas sua concentração é muito maior nos de coloração mais forte.

 

  1. Evite coloração permanente, pois são as mais tóxicas. Prefira tinturas temporárias ou semipermanentes.

 

  1. Procure por marcas naturais ou orgânicas, que usam hena ou pigmentos vegetais como ingredientes principais. Na média, são menos tóxicos.

 

  1. Se você faz sua coloração num salão de beleza procure levar seu próprio produto. Ou então, escolha produtos sem cheiro e com menos substâncias químicas. Diga que você é alérgica, coisa e tal… às vezes, eles possuem produtos para pessoas mais sensíveis.

 

  1. Cabelos grisalhos antes dos 40 anos pode significar disfunção da tiroide. Olhe que estratégia fantástica da indústria: os ftalatos podem provocar hipotiroidismo, que deixa os cabelos mais brancos, que você pinta e deixa-os mais branco, problema que você resolve pintando-os… Fique atenta!

 

Se você chegou até aqui, tenho que te dar os parabéns.

Após ler este artigo, talvez seja prudente você não ser tão leal às suas marcas preferidas, principalmente se suas escolhas são baseadas no marketing e não se são baseadas em sua segurança.

Espero, verdadeiramente, que na próxima vez que você for comprar um produto para seu uso ou de sua família, analise detalhadamente seus ingredientes.

Existem cada vez mais opções no mercado brasileiro, como, por exemplo, os da Multi Vegetal, ou como os esmaltes da Derma Nail, mas mesmo assim, por tudo que falei antes é sempre prudente olhar os rótulos e ingredientes.  

Lembre-se, O caminho para a saúde não possui atalhos. Quem não está pronto para isso, não está pronto para ser saudável.

Um abraço.

2 comentários sobre “OS COSMÉTICOS E A NOSSA SAÚDE

  1. Excelente matéria sobre cosmeticos e saúde. Quando estamos preparados realmente fica mais fácil sermos saudáveis. Indico é recomendo essa leitura a todos que querem e precisam de saúde!!
    Conhecimento é tudo, especialmente nos dias de hj qdo tudo basicamente e por dinheiro. Parabéns!!!

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